Com a proximidade da volta às aulas, é a hora dos pais começarem a corrida para a compra dos materiais escolares. O Procon Anápolis realizou um levantamento dos preços entre os dias 8 e 9 de janeiro, e considerou 31 produtos em cinco papelarias da cidade.
Entre os estabelecimentos visitados, foram encontradas diversas variações nos valores dos produtos. O item com maior oscilação em sua precificação foi a régua acrílica (30 cm), onde a diferença foi de 500% sendo o menor valor R$ 1 e o maior R$ 6. O segundo material com maior valor é a caixa de giz de cera fino com 12 unidades. Seu percentual de uma loja para outra foi de 368%, sendo o menor valor R$ 1,90 e o maior R$ 8,90.
“Orientamos o consumidor que para ter economia deve ficar atento às promoções realizadas pelos estabelecimentos comerciais. Ainda ressaltamos que ao fazer suas pesquisas devem se observar não apenas o menor preço, mas também a qualidade do produto”, frisou o diretor do Procon Anápolis, Wilson Velasco.
Na pesquisa, itens como a borracha branca n° 20 ficou com um percentual de 169%, com valores entre R$ 0,65 e R$ 1,75. O apontador de plástico com 1 furo e depósito foi encontrado com uma diferença de 164%, valores estabelecidos entre R$ 1,25 e R$ 3,30.
A orientação do Procon é que, previamente, os pais sempre façam um levantamento de preços em pelo menos três estabelecimentos. “Da mesma forma, nós aconselhamos quem ainda não foi às compras que verifique a pesquisa do Procon disponível no site da Prefeitura, onde os pais terão acesso a 31 produtos checados em cinco estabelecimentos”, apontou o diretor.
Em relação à mochila com rodinha, os valores variam de R$ 79,90 a R$ 209,90, representando uma variação de 163% nos preços. Entre os produtos com as menores diferenças está a tesoura escolar sem ponta, com preços entre R$ 2,70 e R$ 6, representando variação de 122%. O bloco para fichário com quatro furos e folhas brancas (96 folhas), teve uma diferença de 104%, com valores entre R$ 6,80 e R$ 13,90.
Vale lembrar que a escola deve disponibilizar uma lista de materiais para o consumidor ter liberdade de pesquisar preços e marcas. “Qualquer situação que impeça o consumidor do direito de escolha é indevida, sendo assim, caso haja alguma irregularidade cometida pelas escolas, as mesmas poderão responder um processo administrativo e serem multadas”, pontuou o diretor.
Vale lembrar que o órgão ressalta a importância da participação da população no combate às condutas ilícitas contra o consumidor. Qualquer prática suspeita pode ser denunciada para o Procon, via WhatsApp (62) 3902-1365. Para conferir o relatório técnico completo sobre a pesquisa da cesta básica acesse: https://www.anapolis.go.gov.br/pesquisas-procon/.
