Futebol para surdos leva torneio ao Estádio Zeca Puglise, em Anápolis

Município está entre as cidades brasileiras que receberão Festival Paralímpico, que acontecerá em setembro, no Ginásio Internacional Newton de Faria

Foto: Gislaine Matos

Neste final de semana, o público pôde assistir ao Campeonato Goiano de Futebol de Campo de Surdos, no Estádio Zeca Puglise. Neste torneio, se enfrentaram times das cidades de Anápolis, Goiânia e Goianésia. Essa é uma realização da Federação Goiana de Desporto dos Surdos, com o apoio da Prefeitura de Anápolis, município que tem se destacado na referência ao paradesporto, participando de calendários nacionais deste gênero esportivo.

A Associação dos Surdos de Anápolis (Asana), Associação dos Surdos de Goianésia (Asgns) e Associação dos Surdos de Goiânia (ASG) protagonizaram uma festa de inclusão e valorização do esporte. Foram três rodadas de jogos que envolveram 47 atletas e cerca de sete profissionais nas equipes técnicas. “A importância do evento está em destacar nossa representatividade nos esportes, promovendo inclusão e participação dos surdos anapolinos perante à sociedade”, explica a presidente da Asana, Regina Maria.

O campeonato de futebol faz parte do calendário de eventos esportivos de Anápolis, assim como torneios e amistosos. O município também fomenta o paradesporto através do Bolsa Atleta, com a reserva de 10% das vagas de todas as 25 modalidades. “É uma preocupação que temos deste aspecto inclusivo do esporte, contando com parcerias de profissionais, que difundem tanto o conhecimento ao público quanto a promoção de nossos atletas”, declara o diretor de Esportes, Eduardo Junqueira.

Festival Paralímpico
Anápolis está entre os 98 núcleos em cidades brasileiras que receberão o Festival Paralímpico, anunciado em maio deste ano pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB). O evento está previsto para o dia 24 de setembro, no Ginásio Internacional Newton de Faria e será a quarta vez que o município recebe o evento.

Nesta ação, os paradesportistas junto aos atletas jogam juntos, sendo todos eles adolescentes e crianças. “Todo o material utilizado nas práticas é adaptado, demonstrando que as escolas também podem oferecer tais atividades, incentivando o aluno com deficiência a participar das aulas de educação física regularmente”, explica Ramon Pereira, diretor de desenvolvimento esportivo do CPB.

Compartilhar publicação