A pesquisa comparativa de preços de itens para o café da manhã, realizada pelo Procon Anápolis no dia 27 de junho, identificou variações significativas nos preços entre diferentes estabelecimentos. Foram analisados 30 itens em seis estabelecimentos comerciais.
“Com base na diversidade das políticas de preços adotadas individualmente pelos estabelecimentos e para que fosse possível realizar um comparativo, definimos os seguintes parâmetros para a pesquisa de preços: os produtos tiveram seus preços comparados obedecendo às mesmas características e gramatura, tendo como critério o ‘menor preço'”, explica Wilson Velasco, diretor do órgão.
Nos supermercados, o pão francês apresentou a maior variação de preço, oscilando em 55%, com o menor preço sendo R$ 10,98 e o maior, R$ 16,99. Em seguida, a rosca húngara e a rosca trança apresentaram variações de 50%, com preços entre R$ 19,99 e R$ 29,99.
A menor oscilação foi no valor do apresuntado, variando entre R$ 19,99 e R$ 22,89, uma diferença de 15%.
Nas panificadoras, a peta de polvilho apresentou uma oscilação de 93%, com preços entre R$ 25,90 e R$ 49,90. O tradicional café oscilou em 40%, com preços entre R$ 11,47 e R$ 16,50.
O apresuntado mostrou uma variação maior, de 50%, com valores entre R$ 21,90 e R$ 32,90. Já a rosca húngara oscilou em 35%, com o menor preço sendo R$ 36,90 e o maior R$ 49,90.
Considerando uma família de três pessoas, o consumo diário de pão e leite pode comprometer até 34,19% do orçamento mensal. Isso equivale a um custo mensal de R$ 482,85, com base na média de preço do quilo do pão francês nas panificadoras (50 gramas cada unidade) e no preço médio do litro de leite integral.
Nos supermercados, considerando os preços médios do pão e do leite pasteurizado integral, essa despesa corresponde a 26,41% do orçamento mensal do trabalhador assalariado, totalizando R$ 372,96.
“Os consumidores devem estar atentos às suas escolhas durante as compras, considerando não apenas o menor preço, mas também a qualidade do produto. A aquisição de alimentos inadequados para o consumo, como os com data de validade vencida, cor alterada ou mal acondicionados, pode provocar danos à saúde”, finalizou o diretor.
O Procon ressalta a importância da participação da população no combate às condutas ilícitas contra o consumidor. Denúncias ou qualquer prática suspeita podem ser feitas ao Procon via WhatsApp (62) 3902-1365.
Confira aqui o relatório completo: https://www.anapolis.go.gov.br/pesquisas-procon/